TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
28 ago 2017

TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR É FUNDAMENTAL PARA DIAGNÓSTICO DE TDAH

Segundo a ABDA (Associação Brasileira do Déficit de Atenção), o TDAH é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, associado a uma disfunção no lobo pré-frontal.

            O transtorno é reconhecido oficialmente pela Organização Mundial de Saúde e é bastante comum em crianças e adolescentes, contudo, o diagnóstico deve ser feito com bastante cuidado e precisão. As principais causas do TDAH estão relacionadas à hereditariedade, problemas no desenvolvimento, alimentação, toxinas, ferimentos ou má formação e problemas familiares. Estudos revelam que essas possíveis causas afetam o funcionamento do cérebro, comprometendo o seu desenvolvimento adequado.

            O transtorno é caracterizado pela combinação de diversos sintomas. Durante a fase da infância e adolescência, é comum observar dificuldades escolares e nos relacionamentos interpessoais. As queixas referem-se às distrações, problemas de concentração, inquietude, baixo rendimento e dificuldade para concluir tarefas.            Já na fase adulta, observa-se comportamento impulsivo, desorganização, agitação mental, esquecimento e desatenção para coisas habituais.

            Uma vez que o diagnóstico seja confirmado o tratamento deve seguir abordagem psicoterápica associada à medicação, de acordo com a indicação médica. Para crianças e adolescentes, o tratamento é mais complexo, envolvendo equipe multidisciplinar para aplicação de medidas pedagógicas e comportamentais.

É importante ressaltar que nos últimos anos, muitos pacientes têm sido diagnosticados com o transtorno de forma errônea, especialmente crianças que apresentam comportamento agitado, submetendo-se assim a um tratamento desnecessário, inclusive com o uso indiscriminado de medicamentos.

Para um diagnóstico assertivo é necessário que haja uma avaliação clínica com análise detalhada da história da criança sendo investigada por psicólogo, psiquiatra e neurologista, se necessário.

Priscila Mendes

Psicóloga da Santa Casa de Mauá

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